Patricia Marco

Gerente de Planejamento na Santa Clara

Na primeira vez que ouvi a palavra arquétipo na agência senti que deveria ser algo de respeito. Algo que vi lá atrás, na cadeira de psicologia do meu curso de Publicidade. Mas que ficou restrito à teoria de Jung e a um passado longínquo.A segunda vez veio rápido e atropelando: você precisa fazer esse job que vai encontrar o arquétipo da marca X. What? E assim, sem saber no início como, fui fazendo, aprendendo e desvendando esse universo. Porque não existe outra forma de se tornar especialista em algo a não ser repetindo. Como disse Manoel de Barros: “repetir, repetir… até ficar diferente”. 

Na Santa Clara usamos algumas metodologias proprietárias – dentre as quais temos a de Arquétipos. Nesta metodologia realizamos uma dinâmica junto do time responsável pelo marketing no cliente, com aproximadamente duas horas de duração. Fazemos perguntas projetivas, que levam os envolvidos a refletir como imaginam a marca no futuro. Inevitavelmente percebemos aí o quanto os executivos estão alinhados entre si e com a proposta da marca.

Ao repetir inúmeras vezes essa metodologia para as mais diferentes marcas e segmentos, pude comprovar que arquétipos ajudam – e muito – a construir uma personalidade e atitude para a marca que seja reconhecida pelo consumidor. Mais do que isso, definimos uma brand persona e o tom de voz, que permitem uma consistência na comunicação ao longo do tempo. Afinal, a partir dos arquétipos a gente sabe exatamente quem a marca é e como ela age. Ela existe pra quê? E que tom ela usa para se expressar?

Em um momento em que estamos impactados o tempo todo por marcas e que nossa atenção se distrai, momento em que questionamos o consumo e buscamos fazer escolhas conscientes, cada vez mais importa construir relevância.
Você sabe do que estou falando. Cada vez que parou pra ver o que uma marca tem a dizer e aquilo fez sentido pra você. Touché: relevante.

Quando uma marca tem seus arquétipos definidos, todo o time (agência e cliente) consegue fazer melhores escolhas, porque estão embasadas em um fio condutor. Isso não significa ficar na mesmice, ser redundante. Pelo contrário, significa manter um eixo e poder ser extremamente original, sabendo dos limites dessa personalidade.

Mas o melhor mesmo acontece quando o cliente se envolve e sente os ganhos da metodologia, entende e incorpora os arquétipos como se a marca não fizesse mais nenhum sentido sem eles.

Conheça a metodologia Arquétipos da Santa Clara para gerar relevância e construir valor ao longo do tempo para a sua marca. Saiba mais.